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Jesus

Vamos começar esse raciocínio falando de duas questões que foram levantadas por Kardec na sua comunicação, no seu trabalho com os espíritos. Ouça "Jesus" também no Spreaker. Ele observa durante o andamento das suas pesquisas as diferenças entre os espíritos que se comunicavam: uns eram nobres outros brutos, mal-educados uns, outros sábios... E ele notando isso faz uma pergunta que está no Livro dos Espíritos, de número 96, dizendo assim: - São iguais todos os espíritos ou há entre eles uma hierarquia? Os espíritos respondem que são de diferentes ordens conforme o grau de perfeição que tenham alcançado. Aqui, nessa pergunta que ele faz, já estamos um passo à frente. Já foi feita aquela discussão sobre se existem realmente Espíritos, se tudo não passa de alucinação, se é coisa do diabo etc. Toda essa discussão já foi vencida. Ele está tratando aqui cientificamente as informações que está recebendo. Esse é um ponto chave para a questão seguinte na qual ele pergunta em relação a

Uma realeza terrestre (ESE Cap. 2, item 8)

ITEM 8. UMA REALEZA TERRESTRE O exemplo dado por este Espírito que havia vivido como rainha na França nos deixa profundamente marcada a questão da posição espiritual de cada um em comparação com a posição social, na terra. A visão que se abre Suas palavras de abertura na mensagem resumem a razão de vir deixar sua contribuição para reflexão dos encarnados: Quem melhor do que eu pode compreender a verdade destas palavras de nosso Senhor: “O meu reino não é deste mundo”?   Ela confirma que, no mundo espiritual, os valores que nos qualificam, são exatamente aqueles que Jesus traz como base dos ensinos morais em toda sua missão: a humildade e a caridade.   Afirma por esta razão que, enquanto encarnada, havia se perdido em meio ao orgulho incendiado pela posição de autoridade, que podemos inferir, utilizada para privilégios e satisfações do interesse pessoal.   Conseguiremos imaginar o choque de realidade recebido ao reentrar no mundo espiritual?   Eis como o ponto de vista da vida es

O ponto de vista (ESE. Cap. 2, itens 5 a 7)

ITENS 5 a 7. O PONTO DE VISTA Como já foi falado no item anterior, todo cristão acredita, ou tem uma fé na vida espiritual. No entanto, dentre as inúmeras vertentes cristãs, a ideia de como é essa vida é vaga, falsa às vezes, imprecisa... Para o Espírita, no entanto, mas também para aqueles que estudam a doutrina espírita, independentemente de sua religião declarada, este mundo até então nublado, torna-se claro visto em todos os seus horizontes. A base indestrutível A ideia clara e precisa que se tem desta vida espiritual é a que dá uma fé inabalável em nosso futuro. Com isso, o mais importante, as implicações deste conhecimento na vida particular. A isto Kardec chama moralização dos homens. É a partir daí que os acontecimentos da vida, em todas as particularidades, felizes e inditosos, passam a ser vistos do ponto de vista da vida do Espírito que é muito mais largo, com alcance na eternidade, fazendo daquilo, um rápido instante comparado a imortalidade do Espírito. E isto vai nos in

A realeza de Jesus (ESE, Cap. 2, item 4)

ITEM 4. A REALEZA DE JESUS O entendimento de Jesus como rei só é possível quando há em mente a existência do mundo espiritual apresentado em todos os seus detalhes pela Doutrina Espírita. O reino ao qual Jesus se referiu é espiritual. Mas, compreendendo que a realidade material tem uma relação intrínseca com a invisível, ele pode ser entendido também como aquele existente na vida física, no mundo. Em dois momentos podemos localizá-lo: primeiramente nas dimensões espirituais onde a lei de amor, justiça e caridade é observada em tudo. A segunda quando os espíritos encarnados estiverem em nível de elevação moral tal que se faça refletir nas instituições e nas relações este estado de bondade e justiça, muito diferente daquele contexto ao tempo de Roma e Pilatos. Os reis esperados pelos Judeus Havia duas expectativas em relação ao chamado rei dos judeus, ou o Messias:      - Líder de um governo político, conquistado nas batalhas, lutador, revolucionário, da força, a exemplo do que foi const

A vida Futura (ESE, Cap. 2, itens 2 e 3)

ITENS 2 e 3. A VIDA FUTURA A vida futura é uma expressão usada por Kardec e os Espíritos na codificação para referir-se a vida espiritual. Vimos que no encontro com Pilatos, Jesus refere-se a ela como Verdade. Diariamente, nos estudos espíritas dizemos simplesmente vida espiritual. O importante é entender a ideia e que, neste contexto, são sinônimos. Isto porque os ensinos morais de Jesus e do Espiritismo tem essa mesma base. Quer dizer, tudo aquilo ensinado que se refere a prática do bem [1] está justificada pela existência do espírito e a realidade  espiritual. Pela existência predominante da vida espiritual sobre a vida material. É a realidade primeira, mais importante, duradoura, eterna, como destacado na Introdução de O Livro dos Espíritos:

Meu reino não é deste mundo (ESE, Cap. 2, item 1)

ITEM 1. JOÃO, 18: 33,36 e 37 Pilatos, então, entrou novamente no pretório, chamou Jesus e lhe disse: Tu és o rei dos judeus? Respondeu Jesus: o meu reino não é deste mundo. Se o meu reino fosse desse mundo, os meus servidores teriam combatido para que {eu} não fosse entregue aos judeus. Agora, porém, meu reino não é daqui. Disse-lhe, então, Pilatos: Sendo assim, tu és rei? Respondeu Jesus: Tu dizes que sou rei. Eu fui gerado para isso, e para isso vim ao mundo, a fim de testemunhar a Verdade. Todo aquele que é da Verdade ouve a minha voz (João, 18: 33,36 e 37). Voltando um pouco Podemos começar contando a história de Pilatos voltando alguns anos antes, ao tempo de Rei Herodes, aquele mesmo que segundo a tradição ordenou o infanticídio das crianças menores de dois anos de idade, ao saber do nascimento de uma certo Rei que as profecias judaicas anunciavam. Este Herodes que reinava em toda a Palestina, antes de desencarnar no ano 4 a.C deixou estabelecido que seu reino seria dividido en